A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas não são apenas os bebês que se beneficiam com a amamentação.
De acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) a amamentação também auxilia na prevenção do câncer de mama. Segundo a entidade, cada ano de amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco da mulher desenvolver o câncer de mama.
De acordo com o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da SBM, mulheres que amamentam por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido à substituição de tecido glandular por gordura nas mamas.
Segundo ele, mesmo aquelas que desenvolvem o câncer de mama, se amamentaram por mais de um ano, têm chances de desenvolver um tipo de câncer menos agressivo, com melhor prognóstico.

A orientação da Pastoral da Criança é reafirmada pelo médico Nelson Arns Neumann, coordenador da Pastoral da Criança Internacional, ao ressaltar que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e que o protege de muitas doenças.
“O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e até os dois anos ou mais, em conjunto com outros alimentos, traz resultados fantásticos para a saúde da mãe e do bebê”.
Estudos atuais sobre os componentes do leite materno apontam que esse benefício não fica restrito apenas às mães. Já foi comprovado que existe também uma proteção contra o desenvolvimento do câncer de mama na idade adulta dos bebês que obtiveram boa amamentação.


Autoexame, mamografias, aleitamento materno são muito importantes. Contudo, além dos cuidados e dos exames periódicos, é extremamente importante a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação saudável e alguma atividade física, longe do cigarro e das bebidas alcoólicas.
fonte: a12.com.br